Quando estava grávida, aos 23 anos de idade, tive o privilégio de ter duas mulheres muito especiais e experientes para me auxiliar, minha mãe e minha sogra. E algo que aprendi, e coloquei em prática, na maioria das vezes que o meu humor me permitia, era usar a PNL como recurso de autoestima para o meu filho.
Falar o que eu esperava que ele fizesse ao invés de acusá-lo de algo que tivesse feito, fez toda a diferença a médio longo prazo no comportamento dele, hoje com 21 anos. Sim, o processo é lento, mas compensa cada respirada profunda antes de explodir com nossos pimpolhos.
Não foram poucas as vezes em que recebi pais e filhos na minha sala da escola. Falávamos sobre o interesse deles por um curso de idiomas. Pais querendo matricular os pequenos, mas de cara rotulando a criança, na minha frente.
– Professora, será que meu filho aprende? Ele é tão tímido!
– Profe, meu filho odeia inglês, não sei não, vou fazer uma tentativa, se ele não gostar, se não fizer as tarefas e não estudar, eu lavo minhas mãos.
– Não sei se vocês vão dar jeito, já passou por várias escolas, já vi que não serve para aprender, tem muita dificuldade, só conversa na aula.
Poderia citar vários outros exemplos aqui, palavras duras vindo daqueles em que os filhos mais confiam – seus próprios pais, e o pior de tudo, na grande maioria das vezes, conversas pesadas, discorridas na frente da criança, achando que o fato de eles estarem ali ouvindo esses desabafos, fariam com que seus filhos mudassem de atitude da noite para o dia.
COMO SERIA SE…
Ao invés de dizermos:
– Meu filho não aprende.
Disséssemos:
– Meu filho é esperto, se dedica para tudo aquilo que desperta a curiosidade nele!
Ao invés de dizermos:
– Seu quarto está uma bagunça, você não arruma nada nunca!
Disséssemos:
– Adorei quando você me ajudou a arrumar nossa sala aquele dia. Fiquei orgulhosa. Você foi muito caprichoso, agora que me mostrou que sabe, faça igual no seu quarto também.
ESTÍMULOS POSITIVOS, AMBIENTE HARMONIOSO.
Programar meu filho para ser um vencedor! Quando eu falo coisas boas, assertivas e específicas, eu trabalho através do reforço positivo e elevo a frequência vibracional, fazendo com que as palavras fiquem carimbadas na memória celular, e assim, aos poucos, auxilio meu pequeno a ser grande.
Lembre-se, cada palavra proferida tem poder, fica guardado no inconsciente. Pode vir a se tornar uma crença limitante ou fortalecedora. Escolha o que dizer e colha os resultados.
A autoconfiança, autoestima elevada e amor próprio, são construídos desde o ventre. Pais, familiares, professores e amigos, todos se tornam corresponsáveis. É sistemático.
Te convido a pensar antes de falar. Falar menos e com mais atenção aos resultados esperados, não apontar o negativo, mas enaltecer cada conquista, cada passo em direção aos aprendizados. Somos todos capazes, inteligentes e só queremos a nossa felicidade e de nossos príncipes e princesas.
Bom trabalho!
Treinadora Comportamental
- Educadora Cultural e empresária no ramo educacional há 28 anos. - Formada em Letras com especialização em Gestão Escolar. - Pós graduanda pela PUCRS em Neurociência e Comportamento. - Positive Coach e Master em Programação Neurolinguística. -Fundadora do Projeto A.Cor.Da! para jovens adolescentes e professores "Busco a felicidade e inspiro pessoas a fazerem o mesmo. Amor próprio, autoconhecimento e aprendizado constante nos levam à plenitude."
Aceitar é a mais simples prova, porém para muitos a mais difícil tarefa no exercício do aprender a amar.
Este texto é para você que quer e está sozinho.
Seja para seus filhos o pai que você não teve, a mãe que você quis, o amigo, o apoiador o ouvinte! É uma forma de agir maravilhosa e também uma maneira de transmutar a sua dor!
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