Empreender: Estratégia de diversificação e alavanca de resultados

Colunista discorre sobre possibilidades de investimentos



Um bom investidor está sempre em busca de maneiras para melhorar a sua rentabilidade e maximizar os lucros. E uma estratégia bastante comum e inclusive indicada para esse fim é empreender para diversificar os tipos de investimentos.

A diversificação de investimentos é uma ferramenta que ajuda o investidor a diminuir os riscos inerentes à volatilidade dos ativos financeiros, assim como maximizar os ganhos por meio da alocação do dinheiro em diferentes aplicações.

Muito provavelmente você já ouviu a frase “nunca deposite todos os ovos na mesma cesta”. Esse ditado é muito citado no mundo dos investimentos. O que muitos não sabem, porém, é que ela tem base científica.

A frase é de autoria de Harry Markowitz. O economista norte-americano é autor de uma das maiores contribuições para o mundo dos investimentos: a Teoria Moderna do Portfólio, modelo matemático de construção de carteiras de investimentos.

E, se diversificação é tão importante, muitos investidores vão além de ações, títulos públicos etc. Na hora de investir, grande parte deste público encontra no empreendedorismo a oportunidade ideal. Afinal, todos desejam maior rentabilidade e maximização de lucros.

Empreendedorismo como investimento

O que é empreendedorismo para você? A pergunta pode parecer óbvia, mas tem implícita um conceito muito importante. Ser empreendedor vai muito além do ato de abrir uma empresa ou manter algum negócio.

Empreender é enxergar fora da caixa, identificando novas ideias e oportunidades de ganhos e lucros. Por isso, o empreendedorismo é um caminho bastante trilhado por quem pretende diversificar os investimentos.

Quer um exemplo básico? O sucesso de programas como o ‘Shark Tank Brasil’. No reality, aspirantes a empreendedores apresentam suas ideias a uma equipe de renomados investidores. E o objetivo? Tirar a sua ideia de negócio do papel.

Claro que o objetivo do programa, como qualquer um da televisão, é conquistar a audiência. Mas o fato é que esses investidores não estão lá apenas por serem bonzinhos. Ou para ajudar pessoas comuns a realizarem seus sonhos de negócios. Eles estão lá para identificar oportunidades – e isso também é empreender.

Outro exemplo é o número crescente de investidores-anjo ou aceleradoras. O que essas figuras têm em comum? Identificar oportunidades inovadoras, que tragam retorno de investimento.

E como empreender com segurança?

Geralmente, o capital investido em uma empresa que dá certo rende muito mais do que as aplicações financeiras. Você mesmo deve conhecer muito mais gente que ficou rica por meio do próprio negócio do que somente investindo em aplicações.

Nessa seara, um mercado que se mostra cada vez mais interessante é o de franquias. Não à toa o setor apresentou crescimento nominal de 7% no primeiro trimestre deste ano. O faturamento foi de R$ 41,4 bilhões, de acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising).

As principais vantagens para os investidores são a aplicação de capital em uma marca já consolidada no mercado, com know-how no setor, além de assistência e suporte nas principais áreas da empresa, como fabricação, marketing, desenvolvimento de produtos, entre outros.

Ou seja, o investidor já sai na frente por contar com uma área maior que irá pensar nas estratégias do negócio, quando comparado à ideia de abrir uma marca do zero. Afinal, a franquia conta desde o início com uma reputação adquirida, com um peso no mercado, o que evita uma série de riscos inerentes a um novo negócio.

Outras vantagens do franchising

Em outras palavras, o mercado de franchising representa um investimento mais sólido, já que o investidor terá em mãos dados reais de rendimento do negócio, de retorno sobre o investimento, assim como do mercado em que escolher atuar. É a possibilidade de investir em um negócio com um plano de negócios já estabelecido e testado com sucesso.

O mercado de franchising, aliás, atende a todos os tipos de investidores. Isso porque existem franquias dos mais variados preços – o valor varia de acordo com o peso da marca, a complexidade da operação, dos processos etc.

A franquia também atende o investidor que deseja entrar no mundo do empreendedorismo, mas que não tem tempo ou interesse em participar da gestão do negócio.

No franchising, são bastante comuns as figuras de sócio-operador e do sócio-investidor. Enquanto o investidor entra com o capital, o sócio-operador será responsável pela gestão do negócio, pelos processos e pelas demais burocracias envolvidas, se dedicando em tempo integral ao negócio.

Há muitas redes que também permitem que a unidade seja administrada por um gerente, um operador da franquia. E, mesmo nesses casos, por ser um modelo de negócio estruturado e já testado com sucesso, o franchising irá oferecer um risco muito mais baixo do que a abertura de uma nova marca.

Claro que o gerente ou sócio escolhido deve ter qualificação e um perfil adequado. Entretanto, o apoio e a estrutura com que este profissional irá contar faz toda a diferença, além de dar muito mais segurança ao investidor – afinal, o profissional não está ali para pensar em estratégias e desenvolver a marca, mas sobretudo para garantir que o modelo de negócio do franqueador está sendo aplicado corretamente.

Diferentemente de aplicar em ativos financeiros, investir no mercado de franchising é entrar em um negócio sólido. Dessa forma, o sucesso vai depender quase que exclusivamente da mão-de-obra qualificada e da adequação aos processos da franqueadora.

É, assim, um investimento ideal para quem quer ir além da flutuação do mercado financeiro, alocando aporte em um mercado seguro e, principalmente, em franca expansão.

Por: José Carlos Fugice
Portal Money Times





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