Mas, afinal o que é o vício de linguagem? Vamos lá: são palavras ou sons que ditos muitas e muitas vezes, causam desconforto a quem ouve. Como por exemplo o “né”, “é”, “sabe?”, “hum”, entre muitos outros que se repete no final das frases.
Identificou algum que você fala? Lembrou de alguém conhecido? Acaso tenha ouvido alguém assim, já entendeu o que falo sobre ser desconfortável, não é? Para não usar outro termo (algo pejorativo que descrevesse bem o que representa, hahaha), é muito inconveniente a ponto de afastar o ouvinte de quem fala. Atenção! Será que é esse o motivo das pessoas estarem te deixando falar sozinho?
Proponho aqui um teste bem simples para você identificar se está usando vícios de linguagem ou não. Pegue a câmera do seu celular e comece a gravar você falando algum assunto de improviso. Pode ser qualquer coisa, desde se apresentar até um tema de seu domínio, mas tem que ser de supetão. Sem ensaio. Deixe gravando por três minutos e depois assista.
E aí? Identificou quantos? Muitos? Se passar de três é um alerta! Para você ter uma ideia, um dos meus alunos do curso de Oratória identificou impressionantes 30 vícios de linguagem numa fala de 3 minutos. Ficou chocado? (hahaha). Ele repetiu o “né” trinta vezes, enquanto falava sobre ele mesmo, suas atividades e paixões.
A boa notícia é que tem solução e o primeiro passo é identificar. Mas, antes de continuar quero ressaltar que a repetição de uma palavra ou som não é um problema em si… só vai se tornar um quando for em exagero. Entende? Até no máximo três vezes a cada cinco minutos está super aceitável. Isso porque é necessário humanizar a sua fala (assunto para outro artigo), ninguém é robô para “falar certinho” o tempo todo. Concorda?
Bom, depois de identificar o exagero da repetição de algumas palavras ou sons, você vai precisar se policiar. Se corrigir cada vez que perceber de forma consciente. É como o nome diz: um vício. Mas, o que fazer quando a língua coçar para soltar um sonoro e longo “né”? Faça uma pausa de silêncio. Isso mesmo, silencie… na sua mente dê um ponto final na frase e fique em silêncio. Em seguida retome o assunto.
Muitas pessoas pensam que precisam falar o tempo inteiro, que precisam emitir sons o tempo todo que durar a sua fala. Não. Inclusive, o ouvinte vai te agradecer pelo intervalo para os próprios ouvidos. Nesse momento você vai poder molhar a garganta com um gole de água ou mesmo engolir a saliva, vai poder dar um passo, fazer um gesto, passar o slide, enfim. Existem muitas coisas que você vai poder fazer em silêncio.
Mas, a solução pode ser mais difícil do que se esperava e sozinho você não está conseguindo. Então, busque ajuda e irá perceber um grande avanço na sua vida pessoal e profissional. Existem bons cursos de Oratória que podem resolver isso. Eu espero ter dado um empurrãozinho para você aqui. Vamos lá! Coragem!
Jornalista, Coach de Oratória e Hipnoterapeuta.
Graduada há 15 anos, com MBA em Marketing Digital e especialista em Audiovisual. Atuou como repórter/apresentadora nas TVs GLOBO, BAND, RECORD e CNN Brasil. Linkedin: https://www.linkedin.com/in/eliane-neves-moitinho?originalSubdomain=br
Dentro de mim, tenho a certeza de que não tenho concorrentes, só estou competindo contra mim mesmo!
Nem sempre quem tem algum vício de linguagem percebe, mas para quem ouve chega a ser insuportável, muitas vezes
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