“Mesmo que as coisas não tenham saído conforme o planejado ultimamente, espero que você continue a fazer coisas bonitas” (Wandy Luz)
Como disse Jean-Paul Sartre: “Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com o que fizeram com você”.
Não espero que seja perfeito, mas que seja honesto. Não espero que comemore as dores da vida, mas que não as deixe o abater.
A vida toma rumos diferentes dos quais traçamos, as pessoas agem de acordo com suas vontades e seus valores. Nem tudo está sob nosso controle.
Há uma história que fala de dois irmãos filhos de um pai alcóolatra. Um tornou-se homem exemplar, empresário e pai de família de sucesso, enquanto o outro se tornou um morador de rua, viciado em drogas. Quando perguntado a ambos o que os levou a ser quem são, a resposta foi a mesma: “Eu tive um pai alcóolatra”.
O artigo poderia se encerrar por aqui, pois o recado já foi dado.
Tenho muita afinidade com este pensamento. Todos nós passamos por dificuldades na vida, e certamente ninguém as deseja passar.
Há situações que nós mesmos nos colocamos, e há também fatalidades. E fato é que, pessoas reagem de maneira diferente a situações parecidas.
Lamentar, se revoltar, eu garanto, não são as melhores saídas. Sabem por que?
Isto não muda o que aconteceu.
O que muda uma situação são as nossas atitudes.
Vou contar outra história. Agora, uma bem particular. Novidade para aqueles que não me conhecem muito bem.
Meus pais sempre me criaram muito bem, sou a caçula de mais três irmãos. Eu nasci na época das “vacas gordas”, que não eram tão gordas assim, mas uma fase um pouco melhor do que quando meus irmãos chegaram.
Nunca tivemos luxo, mas tivemos sempre uma vida confortável. Meus pais sempre nos deram tudo o que puderam e às vezes até o que não poderiam dar.
Os anos se passaram, e eu, aos quinze anos, engravidei. Eles me deram muito apoio em todos os sentidos. Fizeram uma bela festa de casamento, meu parto foi num excelente hospital com um médico também excelente, e continuaram nos dando tudo de melhor.
Mais alguns anos se passaram e meu pai perdeu tudo o que tinha. Quando eu falo tudo, estou falando tudo mesmo, nem casa para morar nós tínhamos mais.
Nessa fase, seria o momento em que eu entraria na faculdade. Meu pai conseguiu pagar a faculdade da minha irmã mais velha, meu irmão não quis estudar e minha outra irmã deixou seu curso incompleto por opção. Quando chegou a minha vez, “a vaca foi para o brejo”.
A situação era tão difícil, que não era só a questão dos estudos, era tudo. Precisava me sustentar e sustentar meu filho.
Chorei muito, fiquei muito triste, me senti injustiçada, revoltada. Sim, eu senti tudo isso. Logo eu, que desde criança sempre soube a profissão que queria seguir. Logo eu, que sempre estudei direitinho. Ah, coitada da minha mãe, ela fala isso até hoje.
Acontece que nada disso mudaria a situação.
Minha tristeza não era só por mim, mas por toda aquela situação da minha família que naquele momento se desmembrou, cada um foi para um lado.
Eu poderia ficar me lamentando e buscando um culpado para tudo aquilo, a gente sempre acha um culpado. Mas, eu olhei para mim, para o meu filho e para a minha mãe e toda aquela situação, não me restava nada diferente do que tomar uma atitude. Eu não queria viver uma vida de necessidades. E foi o que fiz.
Engoli o choro, arregacei as mangas e fui á luta.
“Deus ajuda quem merece, não quem precisa.” E como Ele me ajudou.
Ali foi a grande guinada da minha vida. Foi o momento de maior dificuldade da minha vida que me fez traçar um novo caminho. E certamente, foi este momento que determinou que eu me tornasse quem eu sou hoje.
Não carregue mágoas, não seja vítima, ninguém te deve nada.
Você é o autor e o protagonista da sua história e está nas suas mãos escrever e viver os próximos capítulos.
Beijos!!!
Personal e Professional Coach, membro da Sociedade Brasileira de Coaching
Renata Cunha, 39 anos, é membro da Sociedade Brasileira de Coaching (SBCOACHING) desde 2016. É formada em administração de empresas pela Universidade de Taubaté – UNITAU – com pós-graduação em gestão de logística empresarial pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP. 15 anos de experiência em gestão de pessoas. Possui uma carreira sólida na área financeira em multinacionais. O coaching entrou em sua vida quando, informalmente, conheceu o idealizador do Instituto Life Coaching e grande amigo Mario Meireles, que em pouco tempo, a mostrou o caminho para aquilo que viria a ser sua missão de vida. Ele a dizia: “você é coach, só não sabe disso ainda”. Sua missão: despertar nas pessoas o que de melhor possuem dentro de si, e ajudá-las a desabrochar, encontrando seus verdadeiros propósitos. Acredita que a vida é curta demais para ser pequena e que somos grandes demais para não doarmos o nosso melhor ao mundo.
Dentro de mim, tenho a certeza de que não tenho concorrentes, só estou competindo contra mim mesmo!
Nem sempre quem tem algum vício de linguagem percebe, mas para quem ouve chega a ser insuportável, muitas vezes
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