Eu tenho a grande sorte de, ao longo da minha jornada, ter encontrado muitas pessoas boas. Assim como, modestamente falando, estas pessoas também tiveram e têm o privilégio de estar comigo. Longe de mim achar que sou perfeita e que estas pessoas também os são. Por isso, falaremos em não generalizar.
Converso com muitas pessoas, e, embora tenha empatia, carinho e compreensão por elas, sou uma grande defensora da não vitimização. Vejo, em diversos ambientes, pessoal e profissional, pessoas rotulando umas às outras. E quando avaliamos o porque do rótulo, este muitas vezes, refere-se a uma falha, ou seja, um vacilo, torna aquela pessoa ruim.
Eu não sou do tipo “boba alegre”, mas antes de julgar o caráter de alguém, procuro avaliar por partes.
O que acham de pararmos aqui um pouquinho e fazermos um exercício?
Pense em alguém que fez algo que tenha magoado você, ou até mesmo prejudicado;
Qual o rótulo que você colocou nesta pessoa?
Tipo: é traíra, mau caráter…
Qual foi o fato? O que realmente essa pessoa fez?
Este modo de agir já se repetiu com você ou com pessoas que vocês tenham relacionamentos em comum?
Quais as qualidades desta pessoa?
Esta pessoa já te fez sorrir?
Beleza, acho que já deu para refletir um pouco. Voltemos…
Parece clichê, mas os clichês nascem assim, de verdades que repetimos. Então, somos seres humanos e como tais não somos perfeitos. Isto não significa que somos ruins.
Nestas conversas que tenho, vejo que as pessoas culpam às outras, e generalizam.
É importante enfatizar para entender que até mesmo pessoas legais vacilam,. Mas, não significa que somos obrigados a aceitar o deslize. O que eu quero dizer é que, um erro, não deve invalidar todas as coisas boas que essa pessoa tem.
Separar o joio do trigo é um exercício interessante. Colocar-se no lugar do outro, com indulgência, faz com que deixemos de criar várias conversas mentais, nos permitindo olhar para a situação de maneira isolada, gerando menos emoção e possibilitando uma reflexão sobre o motivo que possa ter levado a pessoa àquela atitude. A vida fica mais leve quando dramatizamos menos! Fato é fato. Que tal olharmos as coisas desta forma daqui pra frente?
Está difícil olhar para o outro e ser indulgente? Ok, vamos olhar para dentro então.
E aí, você é uma pessoa legal?
Você já fez algo que se envergonhe, ou que tenha chateado e até mesmo prejudicado alguém?
Isto fez com que você deixasse de ser uma pessoa legal? As coisas boas que você carrega em seu coração deixaram de estar aí por causa desta atitude?
Agora vou completar a frase :
Pessoas boas também vacilam, mas também pedem desculpas
Errar é mais do que humano. Entender que errou é um grande passo. Compreender que seu erro machucou alguém e mostrar para esta pessoa o quanto sente por tê-la magoado é mais uma grande evolução. Essa é umas das coisas mais bonitas que podemos fazer.
Apenas nos arrepender por nossas falhas não é um ato completo. O verdadeiro perdão para consigo e para com o outro é quando externalizamos o que sentimos.
Se perdoamos alguém, é importante que a pessoa escute de nossa boca e veja em nossas atitudes que realmente perdoamos. Se nos perdoamos por algo que fizemos, também devemos mostrar ao outro que sentimos muito por nossa falha.
Estamos numa busca continua por nos tornarmos pessoas melhores. Algumas pessoas discordam dessa minha opinião, mas é este o movimento do Universo que tenho visto.
Então meus amores, sigamos adiante, com menos rótulos, mais amor e compreensão.
Beijos
Personal e Professional Coach, membro da Sociedade Brasileira de Coaching
Renata Cunha, 39 anos, é membro da Sociedade Brasileira de Coaching (SBCOACHING) desde 2016. É formada em administração de empresas pela Universidade de Taubaté – UNITAU – com pós-graduação em gestão de logística empresarial pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP. 15 anos de experiência em gestão de pessoas. Possui uma carreira sólida na área financeira em multinacionais. O coaching entrou em sua vida quando, informalmente, conheceu o idealizador do Instituto Life Coaching e grande amigo Mario Meireles, que em pouco tempo, a mostrou o caminho para aquilo que viria a ser sua missão de vida. Ele a dizia: “você é coach, só não sabe disso ainda”. Sua missão: despertar nas pessoas o que de melhor possuem dentro de si, e ajudá-las a desabrochar, encontrando seus verdadeiros propósitos. Acredita que a vida é curta demais para ser pequena e que somos grandes demais para não doarmos o nosso melhor ao mundo.
Dentro de mim, tenho a certeza de que não tenho concorrentes, só estou competindo contra mim mesmo!
Nem sempre quem tem algum vício de linguagem percebe, mas para quem ouve chega a ser insuportável, muitas vezes
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