O perfeccionismo pode ser uma das tantas formas de disfarçar a procrastinação. Esperar pela hora certa, o lugar certo…
O perfeccionismo está fortemente ligado ao medo de errar, gerando com isso a famosa autossabotagem e a procrastinação excessiva.
Na verdade, o perfeccionista é um grande julgador, e como reflexo, tem medo do julgamento alheio.
Defeito disfarçado de qualidade
O perfeccionista nunca está satisfeito e busca sempre aperfeiçoar detalhes. O problema não está nessa busca de aperfeiçoamento, mas na paralisia para evitar o fracasso.
Quantos grandes negócios morrem antes mesmo de começar?
O medo do fracasso nos faz ter a crença de que tudo o que entregamos precisa ser perfeito e agradar a todos.
Hoje em dia ainda mais. As redes sociais estimulam e potencializam diariamente esta ideia fixa. Estamos o tempo todo expostos e nos sentindo na obrigação de mostrar que nossas vidas são felizes e perfeitas.
Buscar pela melhoria contínua e ter preocupação com a qualidade daquilo que nos propomos a fazer é ótimo, isso não é um defeito.
Precisamos entender que melhoria nada mais é do que um processo de evolução, que se inicia quando damos o primeiro passo.
Vamos falar literalmente de primeiro passo? Certamente não nos lembramos do nosso primeiro passo quando estávamos aprendendo a andar, mas certamente já vimos os primeiros passinhos de uma criança. São desequilibrados e lentos. A criança cai, levanta, cai de novo, levanta, e assim vai, até que começa a caminhar. Ora precisa de apoio, ora vai sozinha, depois começa a correr e ninguém segura mais…
Agora, imagine uma criança que se nega a dar o primeiro passo porque tem medo de cair ou porque já quer começar correndo; ela paralisa. E é assim que muitas vezes nos comportamos.
Não deixe que o medo de errar o impeça de buscar pelos seus sonhos, dê um passo de cada vez. Comece de onde está, com os recursos que tem.
“Não é o crítico que importa; nem aquele que aponta onde foi que o homem tropeçou ou como o autor das façanhas poderia ter feito melhor.
O crédito pertence ao homem que está por inteiro na arena da vida, cujo rosto está manchado de poeira, suor e sangue; que luta bravamente; que erra, que decepciona, porque não há esforço sem erros e decepções; mas que, na verdade, se empenha em seus feitos; que conhece o entusiasmo, as grandes paixões; que se entrega a uma causa digna; que na melhor das hipóteses, conhece no final o triunfo da grande conquista e que, na pior, se fracassar, ao menos fracassa ousando grandemente. ”
Trecho do discurso: “Cidadania em uma República” ou “O homem da arena”, proferido na Sorbonne por Theodore Roosevelt em abril de 1910
Personal e Professional Coach, membro da Sociedade Brasileira de Coaching
Renata Cunha, 39 anos, é membro da Sociedade Brasileira de Coaching (SBCOACHING) desde 2016. É formada em administração de empresas pela Universidade de Taubaté – UNITAU – com pós-graduação em gestão de logística empresarial pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP. 15 anos de experiência em gestão de pessoas. Possui uma carreira sólida na área financeira em multinacionais. O coaching entrou em sua vida quando, informalmente, conheceu o idealizador do Instituto Life Coaching e grande amigo Mario Meireles, que em pouco tempo, a mostrou o caminho para aquilo que viria a ser sua missão de vida. Ele a dizia: “você é coach, só não sabe disso ainda”. Sua missão: despertar nas pessoas o que de melhor possuem dentro de si, e ajudá-las a desabrochar, encontrando seus verdadeiros propósitos. Acredita que a vida é curta demais para ser pequena e que somos grandes demais para não doarmos o nosso melhor ao mundo.
Dentro de mim, tenho a certeza de que não tenho concorrentes, só estou competindo contra mim mesmo!
Nem sempre quem tem algum vício de linguagem percebe, mas para quem ouve chega a ser insuportável, muitas vezes
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