Nós vamos trabalhar aqui, partindo de algo que descobri meditando sobre o quanto eu era apegada á alguns pontos de vista e, o quanto isso me tirava a plenitude. O que descobri foi que: quem quer sempre estar certo, está preso há tanto tempo no passado, que nem se lembra mais que existe um mundo fora de lá.
Por que você acha que arrumam briga quando são questionados?
Por que você arruma tanta briga e/ou acaba oprimindo de alguma forma sua própria liberdade?
Existe um apego nesse sentido, e o que eu estou comprometida com este texto, é te dar o acesso para descobrir o que está aí dentro de você, e o poder de transformar este apego em liberdade emocional. Vamos nessa?
O ponto de partida para uma transformação é sempre uma crise existencial. O que quero dizer com isso, é que será necessário você, intencionalmente, desconstruir tudo o que você já acredita definir quem você é. A experiência que terá com isto se apresentará em suas conversas mentais, sendo algo parecido com: se eu não sou isso, o que sou, então? Se tudo o que eu acreditava sobre mim, não tem mais nenhum fundamento, o que eu faço agora?
Como criar esta crise existencial?
Aqui em baixo eu as separei em números, apesar de estar longe de ser como uma receita de bolo:
1- Identificação
Comece listando seus pontos de vista mais reforçados, os que você mais acredita. Aqueles que você chega a ter uma completa cegueira por tanto amor.
2- Investigação
Essa etapa pode se tornar desafiadora para quem está lendo este texto, mas ainda sim, não quer abrir mão de seus pontos de vista, mesmo sabendo que continuar refém deles é desgastante, pesado e aprisionador. Se é o seu caso, o convite é para que abra mão, se não fizer isso, obrigada por me acompanhar até agora, mas o texto se encerra por aqui para você.
Agora, se você está realmente em posição de descoberta em prol da sua liberdade, você está no momento ideal para começar a se questionar quais são as necessidades que você busca satisfazer, enquanto continua defendendo estes pontos de vista.
No meu caso, eu percebi que aqueles pontos de vista em que eu estava trabalhando, me conectava com um grupo de pessoas que acreditavam na mesma coisa que eu. Logo, identifiquei que uma das coisas que estavam por trás do meu apego a eles, era a necessidade de me sentir pertencendo.
Além desta, identifiquei uma segunda necessidade que eu satisfazia quando estava defendendo aqueles pontos de vista, e essa era a mais vergonhosa de assumir – A necessidade de estar certa, de controlar a situação.
Automaticamente, quando eu me coloco neste espaço de “precisar estar certa” até comportamentos que iriam contra os meus princípios, se tornavam negociáveis.
Se existe algo que vai fazer diferença você saber sobre as necessidades por trás dos nossos atos, é que nossa mente as encara como a única forma disponível de sobrevivência para a situação em que você está vivendo. Você entra em estado de defesa e, algumas pessoas assim como eu, antes de descobrir isso, atacava. Me tornava agressiva verbalmente e algumas vezes, fisicamente.
Bom, identificando quais são as necessidades que você busca satisfazer quando você entra em luta por defesa ao seu ponto de vista, você deixará de ser um refém deste modo automático de ser, e ganhará o poder de escolher se manter ou não aí.
3- A escolha
Agora você já sabe que, na verdade a questão em si, não tem nada a ver com o que você acredita sobre este ponto de vista que você está defendendo; agora que você já sabe que o que está em jogo é a sua busca incontrolável por controle/pertencimento/significância ou qualquer que seja a necessidade que você identificou, faça uma escolha.
Como vimos no filme Matrix: pílula vermelha ou azul?
Você pode escolher se manter apaixonadamente apegada(o) a seu ponto de vista, mas você sabe o que isso te custa? Qual é o preço que você está pagando por isso? Já falamos sobre isso… liberdade, vitalidade, poder pessoal, bem-estar e muitas vezes se afastando das pessoas que você mais ama. Traga isto para consciência… você está com disposição para continuar pagando este preço? Se sim, continue.
Agora, se não. Você pode escolher abrir mão de tudo isso.
4- Criação
Sem nada nas mãos, o que você pode pegar a partir de agora? O que você pode criar? O que fica disponível?
E para se inspirar…
Eu criei de ser poder, liberdade e inspiração. A partir de então, vivo honrando quem eu me comprometi a ser.
Endocrinologista
- Médica - Endocrinologista pelo Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo - Complementação em Endocrinologia no Hospital das Clínicas da USP - Título de Especialista em Endocrinologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Residência de Clínica Médica no IAMSPE - Pós Graduação em Nutrologia - ABRAN Página Facebook: Dra. Andrea Moreira Consultório no Campo Belo Medical Center Av. Vereador José Diniz 3457 Conjunto 1411 São Paulo Contato: 1155311712 / 11995077071
Dentro de mim, tenho a certeza de que não tenho concorrentes, só estou competindo contra mim mesmo!
Nem sempre quem tem algum vício de linguagem percebe, mas para quem ouve chega a ser insuportável, muitas vezes
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