Quando pensamos em modelar um negócio, um produto/serviço, ou mesmo um processo, temos que pensar em dois tipos de públicos: o comprador e o fornecedor.
O público comprador (cliente), como todos sabemos, é o que paga pelas suas aquisições, quer seja para seu uso (consumidor) ou para repassarem para outros (revendedor, distribuidor, fabricante, presenteador, etc.). Deste, já nos referimos no trecho 01: ALVOS.
O público fornecedor é o que recebe pelo que oferece (produtos, serviços, mão de obra, etc.). Tanto um quanto outro é representado por pessoas.
Além do compromisso que o empreendedor deve ter com as metas de qualidade e produtividade, deve ter, ainda, um compromisso especial com as quatro metas seguintes: Atrair Pessoas, Introduzir Pessoas, Manter Pessoas e, o mais desafiador, Alinhar Pessoas.
Atrair Pessoas
A partir do advento da internet, com seus mecanismos de buscas, as formas de atração de pessoas tornaram-se bastante amplas. Seja pelos meios tradicionais ou modernos de atração (atração digital), o que vai prevalecer é a real performance (desempenho) do negócio.
Quando o negócio cria uma imagem de oásis, baseada em uma forte reputação real, isto, por si só atrai todo tipo de pessoas. O que o negócio precisará ter, nesse caso, é uma forma de separar pessoas necessárias de pessoas desnecessárias e trabalhar as duas, de modo a transformar as pessoas necessárias, em introduzidas e as pessoas desnecessárias, quando possível, em necessárias.
Introduzir Pessoas
A partir do momento que o empreendedor começa a modelar seu negócio, também, começa a necessitar de pessoas. A participação de pessoas, no negócio, poderá se dá de duas maneiras: Colaborativa e Remunerativa.
Participação Colaborativa
Todo processo de participação, em um negócio, sempre se inicia pela colaboração. Ao utilizarmos o sinalizador PESQUISA na modelação, estamos introduzindo, na maioria das vezes, pessoas de forma colaborativa. A maior parte das pesquisas realizadas, quer seja, pelo meio digital ou pessoal, são de participação gratuitas dos pesquisados.
Quando utilizamos os meios adequados de levantamento de informações, conseguimos introduzir pessoas valiosas, de maneira colaborativa, no negócio.
Então, podemos afirmar que a capacidade de interação tem papel fundamental na constituição de modelos desejados. Num mundo cada vez mais competitivo, a colaboração, ou seja, a entrega gratuita de produtos e serviços em forma de bônus, tem se tornado um diferencial para os negócios. Tudo depende da capacidade Inter relacional e interativa dos negócios através das pessoas que o compõem.
Como já dissemos, anteriormente, esse fenômeno acontece em função da busca do interesse mútuo, que consideramos a linha de mesma cor do tecido chamado relacionamento.
A qualidade de uma decisão está diretamente ligada à qualidade da informação. Uma informação inadequada pode sabotar uma decisão e agravar o nível de risco de um negócio a ponto de provocar a sua insustentabilidade.
A introdução de pessoas com um nível de responsabilidade acentuado, torna-se uma ação protecional, das mais relevantes, na modelação de qualquer negócio.
Participação Remunerativa
Após o momento colaborativo, seja para introdução de um fornecedor (produto/serviço), funcionário, parceiro, sócio, etc., chega o momento remunerativo. A partir daqui passa a existir uma contrapartida financeira, em que as partes se disporão por um lado e se obrigarão por outro, em contratos formais e informais, que sustentarão a participação.
Sendo o mercado, como tudo que permeia as relações humanas, um processo dinâmico e complexo (Ralph Killman), a permanência saudável dessa participação passa a ser o desafio continuo e constante (Deming) do relacionamento empreendedor. Isto, veremos a seguir.
Manter Pessoas
Como já temos dito, vamos reafirmar: pessoas representam todas as coisas, quer seja na vida, quer seja nos negócios. Representam o alicerce, a estrutura e a imagem dos negócios. Toda mudança, que afeta as pessoas, que constituem um negócio, pode mexer no alicerce, na estrutura e na imagem dos negócios. Entretanto, as probabilidades e possibilidades de mudanças são uma realidade, em função da dinâmica e da complexidade existente nos mercados. Os parceiros, profissionais, fornecedores, etc. estão o tempo todo expostos aos contatos do mercado que visa, também, atrai-los, introduzi-los, mantê-los e alinha-los em suas organizações. Então, só resta um passo que precisa ser dado com total maestria que é o alinhamento.
Alinhar Pessoas
Após atrair, introduzir, manter, chega o momento de alinhar as pessoas. Esse alinhamento vai se dar levando-se em conta tudo que veremos nos compromissos a seguir, ou seja, com os métodos, ações, avaliações, méritos e melhorias e com tudo que já vimos até aqui.
Uma das coisas que dificultam, quando não impedem, o crescimento e desenvolvimento dos diversos modelos de negócio, sem dúvida, é a baixa capacidade de alinhamento das pessoas.
Exemplificando: um negócio desenvolve um ótimo produto, excelentes processos, uma campanha agressiva de divulgação, mas, a sua equipe de atendentes tem uma baixa automotivação, isto, termina desfazendo todo trabalho anterior desenvolvido. Esta baixa automotivação é considerada um desalinhamento que precisa ser detectada a causa e eliminada, para que a equipe em questão seja alinhada e, consequentemente, elimine-se a perda de recursos, recuperando, dessa forma, o crescimento e desenvolvimento do negócio.
A começar pela pessoa do empreendedor, todos precisam sentir-se atraídos, introduzidos, mantidos e alinhados pelo modelo de negócio, este será o constante e continuo desafio do negócio como um todo.
Por: Osmar Marinho – OSMARNATUS CONSULTORIA
Dentro de mim, tenho a certeza de que não tenho concorrentes, só estou competindo contra mim mesmo!
Nem sempre quem tem algum vício de linguagem percebe, mas para quem ouve chega a ser insuportável, muitas vezes
NOVO ENDEREÇO
Av Santa Catarina, 861- sala 14
Vila Mascote, São Paulo - SP, 04378-300
2022 - Instituto Life Coaching