A menopausa corresponde ao último ciclo menstrual da mulher, que só é reconhecido após passados 12 meses. Já o climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde como a fase de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. De acordo com estimativas do DATASUS, em 2007, a população feminina brasileira totaliza mais de 98 milhões de mulheres. Nesse universo, cerca de 30 milhões têm entre 35 e 65 anos, o que significa que 32% das mulheres no Brasil estão na faixa etária em que ocorre o climatério. Com o aumento da expectativa de vida, esse número vem aumentando e no geral as mulheres estão vivendo mais tempo na menopausa.
Neste período, a mulher pode enfrentar sintomas relacionados às quedas hormonais, que podem variar desde sintomas vasomotores com sudorese (os fogachos), irritabilidade, insônia, ganho de peso, cansaço, até complicações mais graves como osteoporose, fraturas e o aumento no risco de doenças cardiovasculares e doenças crônicas.
O ganho de peso pode ser agravado neste período pela queda da massa magra que acontece com a idade, reduzindo o metabolismo e levando à uma tendência ao acúmulo de gordura progressivo.
O corpo humano não foi feito para viver sem hormônios, mas hoje em dia, uma mulher pode viver aproximadamente metade de sua vida na menopausa. É um tempo considerável, e vivê-lo com qualidade de vida é primordial. A boa notícia é que hoje já existem formas muito seguras para a reposição hormonal, e não é preciso sofrer com esses sintomas.
Contudo, as mulheres ainda permanecem confusas quanto ao risco e aos benefícios da terapia hormonal na menopausa (THM). Antes se acreditava que a reposição hormonal após a menopausa deveria ser feita por um período de tempo limitado. Isso existia pela falta de estudos com maior duração, para garantir a segurança da reposição hormonal prolongada.
Hoje já sabemos que não é necessário suspender o uso do hormônio. Desde que a paciente seja devidamente acompanhada e tenha seus exames de rotina em dia, a reposição pode ser feita por toda a vida de forma segura. Existem casos onde se é contra indicado o uso de hormônios, mas mesmo nesses casos existem medicamentos não hormonais que funcionam de forma eficaz para amenizar os sintomas e evitar as complicações relacionadas a falta dos hormônios.
Endocrinologista
- Médica - Endocrinologista pelo Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo - Complementação em Endocrinologia no Hospital das Clínicas da USP - Título de Especialista em Endocrinologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Residência de Clínica Médica no IAMSPE - Pós Graduação em Nutrologia - ABRAN Página Facebook: Dra. Andrea Moreira Consultório no Campo Belo Medical Center Av. Vereador José Diniz 3457 Conjunto 1411 São Paulo Contato: 1155311712 / 11995077071
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