Sempre senti medo.
Medo de ficar sozinha. Medo de não passar de ano. Medo de não ter amigos. Medo de parir, de não me casar. De ficar sem ar embaixo d´água.
O medo me afagava. Me deixava em uma condição onde muitas vezes era acalentada, por dó, mas eu não me importava. Era suficiente para mim.
Era como se meu mantra pessoal fosse algo como: “Conforme-se, esta é a sua vida.”
E assim os anos se passaram. Baseada em conformismo, ao típico deixe a vida me levar, vida leva eu, e o que vier tá bom.
O mais engraçado disso tudo, é que eu não enxergava o que estava acontecendo. Não sabia que poderia tomar as rédeas das minhas escolhas a partir daquilo que eu decidisse ser bom para mim, ter minhas próprias metas. Achava que estava tudo bem viver no medo, na escassez, era como um falso amor. Achava que estava amando, mas no fundo era medo de perder. A linha tênue entre se entregar para o que você tem de melhor e se esconder por trás de uma falsa identidade, inventada por você mesmo.
Era um mundo inteirinho criado por mim. Vivia nele, acreditava nele. Era viciada. Mas como todo vício, te cega. É tóxico. Não faz bem. E só com muita força de vontade conseguimos sair dele.
E esse é o caminho. A força de vontade diária. Entender o que te move à outra direção!
Se eu quero mais, eu tenho que fazer mais. Se eu quero pertencer a um mundo de possibilidades, de plenitude e satisfação, eu tenho que lutar com todas as minhas forças. Este caminho existe e está pronto para que eu o percorra.
Quando me espelho em alguém, e acerto na imagem. BINGO!
Minha estratégia foi a modelagem. Ver pessoas que admiro seguindo o caminho colorido da felicidade, em várias áreas da vida. Aprendi observando os passos de outras pessoas. Se eles podem, eu também posso. Não temos nada de diferente um dos outros. Somos seres humanos com potencial ilimitado. E assim, passo a passo, fui reconstruindo cada fatia da grande roda da vida. Me lembro como se fosse hoje, admirava uma amiga que morava próximo a natureza, e o quanto ela aproveitava para caminhar naquela paisagem e fazer longas trilhas explorando os cantinhos desconhecidos. Parecia tão distante de mim, inalcançável, apesar de simples e incrivelmente prazeroso. Até o dia em que parei e pensei, o que ela faz, eu também faço, o que ela tem, eu também tenho. Eu tenho pernas saudáveis para caminhar, tenho um par de tênis, e uma mochila pra levar meu lanche e algo mais que ache necessário. Assim iniciei minha vida nas trilhas, junto à natureza, me tornando mais feliz a cada dia. Eu também posso! Através da ação, da atitude, de estratégias, a princípio simples, mas que se não forem executadas, não terão resultado.
O mundo não tem espaço para o medo. Ele te abafa, anula, cancela.
Nem todos os dias serão bons, mas todos os dias, temos a possibilidade de, a qualquer momento de torná-los melhores.
Seja corajoso. O bicho papão está dentro da tua mente, e ela mente.
Treinadora Comportamental
- Educadora Cultural e empresária no ramo educacional há 28 anos. - Formada em Letras com especialização em Gestão Escolar. - Pós graduanda pela PUCRS em Neurociência e Comportamento. - Positive Coach e Master em Programação Neurolinguística. -Fundadora do Projeto A.Cor.Da! para jovens adolescentes e professores "Busco a felicidade e inspiro pessoas a fazerem o mesmo. Amor próprio, autoconhecimento e aprendizado constante nos levam à plenitude."
Dentro de mim, tenho a certeza de que não tenho concorrentes, só estou competindo contra mim mesmo!
Nem sempre quem tem algum vício de linguagem percebe, mas para quem ouve chega a ser insuportável, muitas vezes
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