Logo no início já vou contar a vocês qual é o super poder da autorresponsabilidade.
Nós somos os únicos que podemos destruir nossas vidas ou construir uma história maravilhosa. Sem meias palavras: Não existe castigo ou recompensa, o que existe é consequência.
Nós somos os responsáveis pela vida que levamos, estamos colhendo os frutos daquilo que plantamos e, está em nossas mãos fazermos as mudanças necessárias para nos colocarmos no caminho que entendermos ser o do “sucesso”.
Nos acostumamos a transferir a culpa a alguém.
Que tal fazermos uma pausa neste momento, para nos perguntarmos: Quem estamos culpando neste momento?
“Nos tornamos vítimas, não pelo que acontece com a gente, mas quando escolhemos nos agarrar ao sofrimento.”
Há problemas que são totalmente inevitáveis, eles chegam sem avisar, obviamente nos abalam, e quando nos colocamos na posição de “coitadinhos”, pode ser que consigamos atrair a empatia de algumas pessoas, mas o fato é que, isto não resolve o problema.
Neste meio onde vivo, o mundo do Coaching, ouço inúmeras histórias de superação, maravilhosas, inspiradoras, e como eu nunca desprezo a dualidade, ouço, mantendo o meu senso crítico aguçado.
Em alguns casos, vejo que as pessoas querem se colocar numa hierarquia de sofrimento, assim, se tornam os “fodões” porque superam, mas muitas vezes se colocam de forma arrogante, do tipo, “foda-se tudo, se vira aí. Eu me virei.”
“Não existe uma hierarquia no sofrimento. Não há nada que torne a minha dor maior ou menor do que a sua, nenhum gráfico no qual possamos registrar a importância relativa de uma dor sobre a outra.”
O que eu quero com este artigo, não é dizer que você tem que se virar com tudo, passar por cima dos problemas como um caminhão. Eu já fiz isto, e não recomendo.
Meu objetivo, é que você olhe para os problemas como eles são, simplesmente isto, sem aumentar ou subestimar. E olhe para os problemas, reconhecendo se de fato eles são seus.
Parte do processo de nos tornarmos autorresponsáveis, é fazer com que aquelas pessoas com as quais convivemos, faça o mesmo. “Dar a César o que é de César”.
Esta primeira etapa é a conscientização, precisamos tomar consciência.
A partir daí, entra a etapa da ATITUDE.
Ter humildade para aprender;
Agir rapidamente quando perceber que tomou o caminho errado;
Não temer “voltar atrás”;
Mudar pensamentos, sentimentos e atitudes.
Todos nós podemos aprender a curar nossa vida. Devemos manter a Liberdade Mental. O que é isto?
Não importa como as pessoas lidam com determinadas situações. Você escolhe como quer lidar. Há circunstâncias onde o desespero, a reclamação em massa, são claramente o mais comum de se acontecer. Mas você, diante desta mesma circunstância, pode e deve pensar o quanto de fato afeta a sua vida, e como você pode fazer para que o impacto seja menor.
E sim, compartilhar nossas experiências é muito importante, ainda mais quando temos o prazer em ajudar as pessoas. O que tenho em mente são estas frases: “Não quero que você ouça a minha história e diga: “Meu sofrimento é menos importante”. Quero que você afirme: “Se você pode fazer isto, eu também posso!”
É assim que devemos nos comportar, usar nossas histórias e as histórias que conhecemos e as pessoas que temos como referência, como um fator motivador em nossas vidas.
Um outro ponto importante, é que precisamos aprender a lidar com nosso passado, aceitar o que aconteceu, e seguir adiante. Quando não encaramos nossa história, e as deixamos escondidinhas, de tempos em tempos ela vem à tona, e se torna nossa prisão.
A falta de autorresponsabilidade, faz com que voltemos a passar pelas mesmas coisas, porque não as resolvemos, só apagamos o incêndio.
Quando falo de superação, é de fato uma “super- ação”, é sair do rotineiro, é perdoar, principalmente a si. Ter autorresponsabilidade, não é autoflagelação emocional.
É entender que sim, nós estamos aonde estamos porque permitimos, e ponto final. E que, se não estamos satisfeitos, assim como fomos nossos condutores a este destino, podemos tomar o controle e mudar a direção.
Personal e Professional Coach, membro da Sociedade Brasileira de Coaching
Renata Cunha, 39 anos, é membro da Sociedade Brasileira de Coaching (SBCOACHING) desde 2016. É formada em administração de empresas pela Universidade de Taubaté – UNITAU – com pós-graduação em gestão de logística empresarial pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP. 15 anos de experiência em gestão de pessoas. Possui uma carreira sólida na área financeira em multinacionais. O coaching entrou em sua vida quando, informalmente, conheceu o idealizador do Instituto Life Coaching e grande amigo Mario Meireles, que em pouco tempo, a mostrou o caminho para aquilo que viria a ser sua missão de vida. Ele a dizia: “você é coach, só não sabe disso ainda”. Sua missão: despertar nas pessoas o que de melhor possuem dentro de si, e ajudá-las a desabrochar, encontrando seus verdadeiros propósitos. Acredita que a vida é curta demais para ser pequena e que somos grandes demais para não doarmos o nosso melhor ao mundo.
Dentro de mim, tenho a certeza de que não tenho concorrentes, só estou competindo contra mim mesmo!
Nem sempre quem tem algum vício de linguagem percebe, mas para quem ouve chega a ser insuportável, muitas vezes
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